sexta-feira, 29 de abril de 2011

O que ninguém conta, mas que todo empreendedor descobre na prática.

Apenas uma boa ideia para começar um novo negócio não é o suficiente, é preciso planejar ações e, principalmente, conhecer o mercado de atuação. Fato. Em um país onde o empreendedorismo por ocasião (aquele em que o sujeito abre seu negócio por vontade de crescer, e não necessariamente porque tem uma ideia inovadora na cabeça ou perfil empreendedor), se deparar com situações que poucos alertam, mas que quase sempre travam o caminho no dia a dia é muito comum. Perder o sono, porém, não resolve nada. A ordem é manter a calma e administrar as crises. Achou difícil? Então aí vai a primeira dica: antes de pensar em abandonar seu emprego e abrir seu próprio negócio o candidato a empreendedor deve se perguntar: será que estou preparado? Dificuldades estão aí para serem vencidas. Algumas delas são:

Meu planejamento foi por água abaixo.

Por mais que haja planejamento, palavra-chave para que os negócios andem no caminho certo, é preciso saber lidar com imprevistos, pois, muitas vezes, interferências externas podem mudar o rumo de um projeto. Aí, não adiante se frustrar. É preciso ser flexível, saber se adaptar para manter o pique e fazer disso mais uma vitória. Afinal, planejar mais de uma vez, em decorrência de um imprevisto, exercita seu poder de adaptação para diferentes situações e o prepara para vencer problemas com mais facilidade no futuro.

Estou sozinho e não dou conta de tudo

Uma ideia boa é ótima, mas mal executada se torna uma má ideia. Some a sua rotina de trabalho o fato de que terá de produzir, atender clientes, se relacionar com funcionários, treinar equipe, gerir projetos, tocar as finanças, prospectar novos clientes e planejar o futuro. Especialistas alertam que o volume de tarefas e a falta de experiência são fatores que tornar arriscado estar sozinho nesta fase.  Um sócio tende a agregar valor ao negócio, porém a escolha requer critérios.

Meu sócio faz o mesmo que eu, e agora?

O ideal é que cada sócio entenda o funcionamento de uma determinada área da empresa, pois a visão complementar impulsionará seu negócio para o sucesso. A soma de experiências serve de alavanca, do contrário, a empresa fica sempre estagnada, com a mesma visão. Por isso, na hora de escolher, opte por um sócio que seja um parceiro, um complemento, e não um espelho de si mesmo.

O lucro está demorando para chegar

A parte mais esperada em todo o processo é o retorno financeiro, porém ele não chega da noite para o dia. Depois de criado, um bom negócio tem retorno entre um ano e meio ou dois. Quando o tempo é menor ou maior que este algum erro de percurso pode ter acontecido. Por isso, é importante também avaliar a possibilidade de investir sem obter retorno imediato. “O tempo é um aliado do empreendedor, só se tornará adversário para quem não empreende”, pontua o consultor do Sebrae, Reinaldo Messias.

Meu produto não emplaca

O empreendedor precisa enxergar além da empresa e pensar em quem vai comprar seu produto. Questionar torna-se fundamental na fase inicial do projeto para que ele seja bem-sucedido. É preciso educar o foco e transferir a atenção do produto para o consumidor. Essa situação é muito comum nas incubadoras de empresas das universidades, em que os jovens empresários são de carreiras técnicas. “A primeira adequação nos projetos está sempre relacionada com o mercado, responsável pelo surgimento de questões que o empreendedor não imaginava”, avalia a gerente de Operações da Incubadora de Empresas do COOPE - Instituto Alberto Luiz Coimbra de pós-graduação e Pesquisa de Engenharia- da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Lucimar Dantas.

A infraestrutura custa mais caro do que pensei

Essencial para dar o start, o plano de negócios é um documento com o estudo do mercado e dos recursos financeiros. Também cabe neste plano empresarial a avaliação da infraestrutura e da formação do time de profissionais para atender a demanda da empresa. O recomendado é evitar o “achismo” e basear-se em informações concretas para evitar quedas. Nesse caso um bom plano de negócios pode ajudar. “O plano de negócios não viabiliza o sucesso, mas ajuda a contornar as situações de risco no futuro”, alerta Messias.

Comecei pelo fim. Já tinha clientes antes da empresa e cresci sem planejar

O coordenador do Núcleo de Empreendedorismo da Fundação Dom Cabral, Afonso Cozzi, divide o processo de criação de uma empresa em quatro etapas. Primeiro é preciso identificar a oportunidade de mercado a partir de sua ideia, em seguida escrever o plano de negócios. “Os passos finais estão relacionados com o funcionamento: formalizar e dar início às operações e gestão da firma.” No entanto, nunca é tarde para por o trem nos trilhos. Procurar apoio especializado pode ajudá-lo a fazer os passos iniciais. Identificar o melhor nicho de mercado, desenvolver seu plano para garantir que o futuro de sua empresa seja sólido e rentável.


Fontes: http://www.santanderempreendedor.com.br Reinaldo Messias, consultor do Sebrae-SP; Lucimar Dantas, gerente de Operações da Incubadora de Empresas do COOPE - Instituto Alberto Luiz Coimbra de pós-graduação e Pesquisa de Engenharia- da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ);  Afonso Cozzi,  coordenador do Núcleo de Empreendedorismo da Fundação Dom Cabral.

GOSTOU? Compartilhe com seus amigos.
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seja membro do blog http://consultormei.blogspot.com.br/ e tire suas dúvidas aqui.

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.