Bom dia
caros amigos, lendo mais um artigo do site www.administradores.com.br resolvi
compartilhar com vocês. Não saber lidar com a concorrência tem sido uma das
causas de muitas pequenas empresas não alcançarem o sucesso e serem engolidas
pela concorrência.
A concorrência
faz parte do negócio e o empreendedor tem que saber lidar com ela, imagine você
se não houvesse concorrência, como seria a qualidade dos serviços prestados
pelas empresas, para que aperfeiçoar um produto se todos continuam comprando
sem questionar e por falta de opção essa empresa lidera o mercado. A concorrência
evita o monopólio, sem concorrência você não tem como escolher entre o produto ou serviço de
melhor qualidade, preço e que satisfaça suas necessidades. Para obter o sucesso
o empreendedor tem que saber dosar esses itens para que sua balança esteja
sempre equilibrada sendo bom tanto para o empreendedor como para o cliente.
Nada
justifica a falta de ética nos negócios. Mas, quando nos deparamos com pessoas
que não pensam dessa forma, o que fazer?
Cada instante
surge um concorrente diferente, muitas vezes até amadores, tentando sobreviver em
um mundo totalmente fora de sua realidade, conheça seus concorrentes e obtenha vantagem
em sua estratégia.
Respondendo
a uma pergunta do leitor Felipe R. Ele conta que tem enfrentado dificuldades em
seu negócio por conta de práticas não muito leais de alguns concorrentes. E aí
ele quer saber o que fazer para contornar essa situação sem ter que reduzir seu
preço (que é o que garante, entre outras coisas, a melhor qualidade dos seus
produtos).
Então, vamos lá. Sou da opinião que nada justifica a falta de ética nos negócios. Não recomendo a ninguém fazer algo somente para prejudicar alguém, ou, pior, para enganar e trapacear clientes, fornecedores e outras pessoas ligadas à empresa.
Então, vamos lá. Sou da opinião que nada justifica a falta de ética nos negócios. Não recomendo a ninguém fazer algo somente para prejudicar alguém, ou, pior, para enganar e trapacear clientes, fornecedores e outras pessoas ligadas à empresa.
O grande
desafio disso, no entanto, é quando nos deparamos com pessoas que não pensam
dessa forma. No mundo real, fora das salas de aula, inevitavelmente, muitos de
nós vamos enfrentar situações como a que você descreve.
Em seu
e-mail, você nos dá duas informações de ouro, que nos ajudam a resolver suas
questões sem precisar descer ao nível da sua concorrência. Você nos conta que
seu produto é o único da região com certificação de qualidade e, tirando a
questão dos preços mais baixos praticados pela concorrência, muitos clientes
voltam para você após algum tempo.
No dia a dia, é comum nos esquecermos da regra básica da estratégia: não
podemos ser tudo para todo mundo. Se sua empresa entrega algo superior, é
sempre possível que o seu próprio sucesso atraia concorrentes mais baratos
(éticos ou não). O ponto positivo de seu e-mail é que os clientes que
reconhecem sua qualidade ficam com você, e os que sentem falta dela acabam
voltando.
Nossa primeira iniciativa sempre é "bater de frente" com a
concorrência. No mundo empresarial há um certo gosto por palavras ligadas com a
área militar, como "missão", "atacar a concorrência",
"conquistar o mercado" e assim por diante. Um detalhe que passa sem
muita atenção é que a área de estratégia militar, de onde essas palavras vêm,
passou anos desenvolvendo técnicas não para "bater de frente" com os
exércitos inimigos, mas sim para conquistar sem enfrentar. Ganhar recursos sem
perder os seus. Os grandes estrategistas não são, e nunca serão, aqueles que
aparecem nos filmes de Hollywood, arremessando seus soldados contra os soldados
dos outros. A sanguinolência pode ficar boa na tela, mas no mundo real é muito
melhor vencer com inteligência.
Da mesma forma, se a concorrência possui um produto inferior e táticas
desleais, e existem clientes que sabem reconhecer isso, é neles que deve ser o
seu foco. Não se preocupe tanto com as rasteiras da concorrência, mas sim em
como fornecer o melhor serviço e produto possíveis. Lembre-se: o cliente que vem
até você pelo preço, vai embora pelo preço. Se você der outros motivos para ele
continuar fazendo negócios com sua empresa, terá clientes muito mais fiéis, e
menos sensíveis a mudanças de preços que os de seus concorrentes.
Fonte: administradores.com.br
Por Fábio Zugman
Att
Marcos Pereira
Apoio ao Empreendedor
http://consultormei.blogspot.com/
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