Bom amigos chegamos ao final de mais um ano e gostaria de
compartilhar com você uma artigo que li no site administradores.com.br que vem
ao encontro daquilo que acredito para o desenvimento do empreendedor.
Fim de ano é tempo de reavaliação das coisas boas e das
coisas nem tão boas que aconteceram ao longo do ano. Coisas boas sempre podem
ser reforçadas e devem servir de inspiração na caminhada. Coisas ruins servem
de aprendizado e devem ser eliminadas para que não voltem a proporcionar dor de
cabeça.
Em negócios não é diferente, não há esperança para quem vive
apenas de esperança. Mais do que uma estratégia bem consolidada, mudar
determinada condição requer, na maioria dos casos, um olhar diferente para uma
mesma situação.
Dessa forma, compartilho aqui treze dicas fundamentais para
mudar a cara do seu negócio no próximo ano, à luz da minha experiência
profissional vivenciada em pequenas empresas ao longo do ano.
Aqui não existe utopia, mas, uma constatação pura e simples
de alguns equívocos cometidos por empresários, empreendedores e líderes em
geral que, trabalhadas de maneira diferente, vão fazer uma diferença enorme na
gestão do seu negócio.
Vamos lá? Anote atentamente e coloque e comece a colocar em
prática.
1. Dê importância à estratégia: quanto mais operacional,
menos estratégico, lembra? Pare de vez em quando e pense nas pequenas
estratégias que, somadas, o levarão a atingir uma estratégia maior. O
empreendedor que não pensa estrategicamente não sai do lugar e você também já
sabe: quem não sabe para onde vai, qualquer lugar serve e geralmente acaba se
perdendo. Isole-se com frequência para pensar mais nas coisas que vão melhorar
o seu negócio, senão, as forças contrárias tomam conta da situação.
2. Mão de ferro no Fluxo de Caixa: entenda de uma vez por
todas, a felicidade é um fluxo de caixa positivo. Não há empresa que resista
sem um controle de despesas e receitas mais próximo possível da realidade. Se
você não adquirir a consciência de que isso é importante e não tratar as contas
com a seriedade necessária, não há salvação para o seu negócio, nunca misture suas
despesas pessoais com a da empresa.
3. Monitore os resultados diariamente: se você não é bom
vendedor, ajude a si mesmo, contrate um bom vendedor, mas, a única forma de
perceber isso é monitorando os resultados com mais frequência; somente o
acompanhamento sistemático dos resultados vai obriga-lo a repensar o negócio
continuamente e promover os ajustes necessários para mudar a realidade, quando
perceber que não consegue dominar algum setor da empresa seja administrativo ou
operacional vale mais apenas pagar um profissional para lhe auxiliar, sem esse
custo talvez sua empresa não consiga sobreviver.
4. Reavalie o comportamento da equipe: não espere que os
seus colaboradores estejam tão comprometidos com o seu negócio quanto você. Se
as coisas não estão indo bem como gostaria, promova reuniões de realinhamento
ou reposicione pessoas, talvez você tenha o funcionário certo no ligar errado.
Elas precisam entender de maneira clara o seu papel na empresa. Se você não
disser a cada um o que deve ser feito e não monitora-lo com frequência, não
espere nada diferente. Um negócio bem-sucedido, antes de ser técnico ou
financeiro, é um processo humano; as pessoas são importantes.
5. Evite atalhos: livros ajudam, entretanto, uma boa consultoria
por meio do Sebrae ou mesmo de um consultor autônomo vão ajuda-lo de maneira
mais produtiva e consistente; da mesma forma, se você optar por ferramentas ou
aconselhamentos meia-boca, o que você vai conseguir é algo do tipo meia-boca.
6. Reinvista os lucros sempre que possível: eu sei que você
precisa sobreviver e quer aproveitar enquanto ainda dá tempo, mas, separe uma
parte dos ganhos para investir em melhorias: processos, ferramentas, pessoas
etc. Vai levar um tempo ainda para ficar rico, mas, enquanto esse tempo não
chega, canalize esforços para a melhoria do negócio.
7. Repense o atendimento: estratégia é importante, fluxo de
caixa também, entretanto, o atendimento ainda é a coisa mais importante do seu
negócio e, nesse sentido, a maioria das empresas tem muito para evoluir. Pense
numa empresa onde o atendimento é uma referência, copie descaradamente e adapte
um novo modelo para o seu empreendimento. De vez quando, mude-se para o outro
lado e sonde os seus empregados. Eles são, na maioria dos casos, a fonte do mau
atendimento prestado pela sua empresa, todo cliente gosta de ser bem atendido,
inclusive você, não é mesmo?
8. Visite a concorrência: o seu concorrente tem pontos
fortes e pontos fracos. Pontos fortes são difíceis de derrubar. Pontos fracos
podem ajuda-lo a pensar de maneira diferente. Em relação a esse ponto fraco do
concorrente vem a pergunta, como eu posso fazer melhor?
9. Utilize o bom senso e a simplicidade: pare de inventar a
roda, bom senso e simplicidade são melhores que complexidade e sofisticação;
quanto mais você se liga no sucesso dos outros, mais confunde a própria cabeça,
cada um é um ser único com habilidades e situações diferente um do outro; a
simplicidade é difícil de ser conseguida, mas o bom senso não; sofistique na
medida em que tiver recursos e simplifique sempre que possível.
10. Redistribua as funções: pare de se iludir imaginando que
uma única pessoa é capaz de tomar conta de tudo: finanças, recursos humanos,
atendimento, entrega etc. Reavalie a estrutura organizacional, defina uma boa
matriz de responsabilidades (quem faz o que, quem responde pelo que) e
reorganize a casa; quem quer ser tudo para todos, acaba não sendo nada, lembra?
11. Reavalie os processos: o que significa isso? Processos
são a forma, o método ou a maneira como as coisas devem ser feitas. Em suma, é
o seu jeito de fazer negócio. Nada de sofisticação, apenas uma sequencia lógica
de ações descritas no papel de como as coisas precisam ser feitas. Por que isso
é necessário? Para evitar que você fique refém das pessoas e possa melhorar
cada vez mais.
12. Não confunda saldo em caixa com resultado: por incrível
que pareça, isso ainda é uma grande dificuldade; saldo em caixa é o volume de
dinheiro registrado todos os dias considerando todas as receitas e despesas
correntes; resultado é o lucro apurado ao final de cada exercício contábil –
mensal, trimestral, semestral, anual.
13. Assuma o verdadeiro papel de empreendedor: assuma
definitivamente a liderança do negócio, evite trata-lo apenas como fonte de
sobrevivência, tenha coragem de mudar o que precisa ser mudado e comprometa-se
a chegar ao fim do próximo ano bem melhor do que quando começou. Ser
empreendedor é um exercício constante de evolução, lembre-se quem semeia um dia
colherá.
Por fim, lembre-se: a sorte favorece os que são
persistentes, porém, enquanto a sorte não vem, continue caminhando e jamais
perca o seu objetivo de vista. Não há segredos, somente o trabalho duro e
consistente dará resultados.
Pense nisso, empreenda, e seja feliz!
Boas festas a todos.
Fonte: www.administradores.com.br
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Att
Marcos Pereira
Apoio ao Empreendedor
http://consultormei.blogspot.com.br