domingo, 11 de agosto de 2013

Já pensou no sucessor da sua empresa?

Educar o sucessor para seguir a tradição da empresa ou esperar que ele traga um sopro de inovação?
Essa é uma das perguntas que pais, filhos e especialistas que estudam empresas familiares ou trabalham nelas tentam responder, baseados na sua experiência.

É esperado que a maioria das empresas consolidadas no mercado passe por processos de sucessão. Mas o que está em jogo nas companhias familiares é muito mais do que escolher uma nova figura de liderança. É a manutenção da fonte de renda para sustentar a família, é a continuidade do sonho do empreendedor que a fundou.

A consultora do Sebrae de São Paulo Sandra Fiorentini, por exemplo, defende que, independentemente dos rumos que o herdeiro deseje dar à empresa, antes de assumir o comando, ele tem de passar por várias áreas do negócio familiar.
Isso ajudaria, claro, o filho a ter conhecimento sobre todo o processo produtivo, mas há uma outra grande vantagem no tempo gasto "rodando": o herdeiro ganha aí uma chance de ser respeitado pela equipe que já trabalha na empresa.
O rodízio pela empresa oferece ao jovem ainda a chance de descobrir se realmente gosta de trabalhar na administração do negócio familiar e essa reflexão permite que, no limite, o jovem até desista de assumir o negócio.
Leonardo Viegas, conselheiro de administração do IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa), recomenda, nesse sentido, que mesmo que o filho escolha seguir outra carreira, o pai se dedique a transmitir para ele os valores e os conhecimentos necessários para acompanhar a empresa.
Para ele, noções de contabilidade e gestão de pessoas serão sempre úteis, mesmo que o herdeiro decida não assumir a empresa servirão, nesse caso, para que ele acompanhe as ações do gestor que a empresa contratar para administrá-la.
Como essa formação pode levar algum tempo, Viegas reforça a importância de começar a planejar a passagem do comando com antecedência sempre podem surgir disputas na família ou outras dificuldades, que, na falta de organização prévia, podem pegar o novo chefe desprevenido justamente no momento em que ele tem menos experiência para lidar com os imprevistos.
Há ainda um fator ligado à clientela: se os que fazem negócios com a empresa forem se habitando gradualmente a lidar com o novo gestor, eles tendem a ser mais fiéis quando a sucessão se concretizar por completo.
Outro especialista, Fernando Curado, professor da BSP (Business School São Paulo), diz que a empresa da família é um patrimônio herdado como qualquer outro e exige responsabilidade.
Para ele, não há contradição necessária entre unir a tradição e a cultura da empresa com as novas ideias e procedimentos trazidos por quem assume o comando.
"Há continuidade em muitas direções, mas também é uma oportunidade para que apareçam ideias novas."

Pensar no sucessor de qualquer empreendimento tem que fazer parte do planejamento da empresa, isso garantira a existência da empresa no futuro, empresas acabam fechando as portas por não haver no planejamento a sucessão do proprietário e desinteresse da família, no caso de uma fatalidade.




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Att

Marcos Pereira
Apoio Voluntário ao Empreendedor
http://consultormei.blogspot.com.br