domingo, 16 de setembro de 2012

Como abrir uma franquia?

Quando o assunto é franchising, muitas dúvidas ainda pairam na cabeça dos empreendedores. Veja alguns dados sobre esse modelo de negócio.
 
O sistema de franchising é um dos mais promissores modelos de negócios existentes no mercado. Nele, o franqueador cede ao franqueado o direito de uso da sua marca e da distribuição de seus produtos ou serviços.
O franqueado, por sua vez, paga parte do faturamento ao franqueador sob a forma de royalties. Para você que está pensando em abrir um negócio próprio, esse modelo pode ser uma boa alternativa. No entanto, antes de qualquer decisão, é preciso ficar atento a diversos passos para não ter problemas futuros com a escolha.
 
Como escolher
1º Passo: Faça uma pesquisa para entender e conhecer melhor o sistema de franchising. Após esse estudo, você precisa saber se é capaz de pertencer ao sistema. Portanto, é preciso fazer uma autoanálise do seu perfil, preferências, habilidades e das razões que o levaram a querer investir em um negócio próprio.
2º Passo: Após constatar que você possui o perfil para ser um franqueado, pesquise as oportunidades de negócios e o segmento (alimentação, serviços, saúde etc.) em que pretende atuar. Considere o valor de investimento, retorno e filosofia da empresa. É preciso se identificar com o negócio escolhido.
3º Passo: É necessário fazer uma entrevista com o franqueador e ter a aprovação de seu cadastro. Com isso você deverá receber uma COF (Circular de oferta de franquia), que é o primeiro documento a ser analisado. A entrega da COF pelo interessado é obrigatória!
4º Passo: Analise de forma criteriosa o contrato de franquia. Fique atento aos prazos e deveres observados no contrato. Caso não tenha familiaridade em análise de legislação, consulte um advogado. É muito importante que você tenha certeza do que irá assinar!
Valores
Os custos iniciais com uma franquia variam muito de acordo com a rede, o setor escolhido e o ponto de venda. Hoje, existem desde as micro-franquias, que podem ter um investimento mínimo de R$ 3 mil, até as grandes redes varejistas que ultrapassam o investimento de R$ 1 milhão.
Taxa de royalty
Ela corresponde a uma taxa contínua paga pelo franqueado ao franqueador. A taxa de royalty varia conforme o potencial de cada empresa, sendo normalmente cobrada sobre o faturamento bruto do franqueado, ou pré-fixada anualmente em um valor único a ser pago todo mês.
Obrigações
O franqueado tem obrigações pré-definidas em contrato, como: comprar somente produtos credenciados para a rede, atuar somente dentro do território definido, seguir as regras e padrões determinados pela franqueadora, preservar o conceito do negócio e zelar pelo uso da marca.
É possível mudanças na franquia?
O sistema de franchising envolve padronização, transferência de know-how e direito de uso de marca, por isso, o franqueado só poderá alterar o mix de produtos ou o layout da franquia mediante uma autorização prévia do franqueador.
Principais Vantagens da franquia
1 – Marca conhecida no mercado e boa reputação
O fato de o franqueador dispor de um cadastro financeiro respeitável levará o franqueado a poder usufruir descontos nos preços, prazos mais longos e pagamentos em condições especiais. O franqueado terá também a possibilidade de tirar proveito da vantagem competitiva de seu franqueador, uma vez que seus produtos e/ou serviços já tenham sido testados no mercado.
2 – Aumento nas chances de sucesso
As chances de um franqueado obter sucesso em seu negócio utilizando-se do sistema de franquia formatada são bem maiores do que as de uma pessoa que monta um negócio independente, pois o franqueador já possui uma rede própria de distribuição e o sucesso de marca foi fortalecido após vários testes de produtos.
3 – Existência de um plano de negócio
Na maioria das vezes, o pequeno empreendedor independente não dispõe de tempo e habilidade para prever fatos político-sociais e econômicos que possam afetar o seu negócio. É bom poder contar com o apoio de um franqueador competente, podendo instalar-se e se expandir com menor risco financeiro.
4 – Maior garantia de mercado
O franqueado poderá aproveitar a vantagem competitiva de seu franqueador, pois, além do fato de já ter testado seus produtos e marcas no mercado, também já deve ter planejado a sua expansão e é conhecedor do perfil dos clientes de seus produtos. O franqueador também possui informações relevantes com relação ao processo de melhor produzir e/ou vender e às estratégias de seus concorrentes.
5 – Melhor planejamento dos custos de instalação
Em uma franquia formatada, o franqueador calculará e informará o custo a ser rateado com outros franqueados ao fornecer o projeto arquitetônico e as plantas de engenharia de construção, executar a fiscalização da obra, especificar máquinas e equipamentos, enfim, ao dar todo o apoio necessário à construção e instalação da nova unidade, tomando por base os custos de sua unidade-padrão. Geralmente, em um negócio independente, os custos de instalação fogem completamente à previsão, causando enormes problemas de fluxo de caixa ao empreendedor.
6 – Economia de escala
Como os custos de propaganda serão rateados entre os franqueados da rede, haverá uma redução substancial nos investimentos, contando ainda com a possibilidade de melhoria na qualidade desta propaganda. Além disso, existe a vantagem relacionada aos preços obtidos por uma central de compras da rede e ao investimento nos ativos fixos, como máquinas, equipamentos e instalações, que também acabam sofrendo uma redução pela quantidade necessária.
7 – Independência jurídica e financeira
Apesar da autonomia não ser total, o franqueado possuirá independência jurídica e financeira em relação ao franqueador. A empresa do franqueado terá sua própria razão social, sendo uma pessoa jurídica distinta, e todas e quaisquer operações financeiras serão de responsabilidade individual desta empresa.
8 – Possibilidade de pesquisa e desenvolvimento
O custeio da pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, e/ou aperfeiçoamento daqueles já existentes caberá inteiramente ao franqueador, que os testará em suas unidades antes de lançá-los na rede.
Principais Desvantagens da franquia
1 – Pouca flexibilidade oferecida
Nos sistemas de franquia formatada, os controles sobre as operações do franqueado são constantes e permanentes. O objetivo das auditorias é detectar falhas no cumprimento das obrigações por parte do franqueado, atuando nos controles financeiros e contábeis, assim como no controle de operações, reorientando para o rumo certo na gestão do negócio. O franqueado deve estar ciente de que a interdependência mútua no sistema de franquia é uma condição fundamental para o desenvolvimento da rede, e tanto o sucesso como o fracasso serão compartilhados pelo franqueado e pelo franqueador.
2 – Risco de ocorrência de falhas no sistema
Ao selecionar uma rede de franquias com um sistema problemático, o franqueado pode fazer mau negócio, acarretando problemas operacionais no futuro. Poderá ocorrer o descumprimento de algumas cláusulas do contrato, como atraso na entrega de produtos e equipamentos, deficiência na variedade de produtos, diminuição da rentabilidade prevista, perda de qualidade e/ou pouca inovação nos produtos comercializados etc. Além disso, os serviços inicialmente garantidos pelo franqueador também podem ser ineficientes ou até mesmo inexistentes.
3 – Localização forçada
Apesar da possibilidade do franqueado de dar sugestões de locais apropriados para a instalação do ponto de venda, o fato do franqueador ter a responsabilidade final pela localização desse ponto faz com que ele, na maioria dos casos, a determine. Muitas vezes, mesmo se o franqueado possuir um bom imóvel para a sua instalação, o estudo feito para localização da unidade franqueada pode indicar que o local não é apropriado.
 
Uma dica importante para o candidato é não tomar decisão no momento de emoção ou de encantamento. Para não correr riscos, deve pedir uma orientação a um especialista para fazer todas as analises financeiras de forma racional. A compra de uma franquia não deve ser por impulso e sim uma escolha muito bem pensada. Portanto, a franquia é um sistema de parceria empresarial, no qual a franqueador a licencia ou só da marca, vende o seu Know-How de operação de um negócio testado e comprovadamente rentável e eficiente a terceiros, que se identificam como seu negócio e veem nele a oportunidade de firmar-se profissional e economicamente.
 
            www.sebrae.com.br
 

sábado, 1 de setembro de 2012

Conhecendo oito passos para liderar equipe


Ao assumir a liderança de uma equipe o lider passa a ser avaliado pelo desempenho do grupo, respondendo não apenas por si mesmo, mais pelo os demais, ai que veem os problemas.
 1)      Pessoas são indivíduos
Independentemente das generalizações que virão a seguir, é importante lembrar-se de que não existem duas pessoas iguais. Elas têm sonhos individuais e preocupações individuais. Suas mentes funcionam de forma diferente. Ouvem e enxergam de forma diferente. E, principalmente, são motivadas por coisas diferentes.
2)      Pessoas são imprevisíveis
Ficam com raiva. Ficam preocupadas. Algumas vezes choram, ou gritam, ou se isolam (e ainda fazem beicinho). Não importa o quanto já tenha trabalhado com gente, você nunca vai estar completamente seguro de como vão reagir.
3)      Pessoas são egoístas
Pessoas cuidam de si mesmas. Sabem que ninguém, nem mesmo o esposo ou a esposa, está tão preocupado com seu bem-estar quanto elas mesmas. Podem até não saber qual é a melhor forma de conquistá-lo, mas sabem muito bem o que consideram ser o melhor para elas e correm com afinco atrás disso. Algumas são melhores que outras nesse aspecto, mas pode ter certeza: todas desejam esse bem-estar.
4)      Pessoas são generosas
Se as pessoas são egoístas, como então também podem ser generosas? Veja, são generosas porque, mesmo quando cuidam de si, trabalham de forma colaborativa para ajudar os demais a chegar lá. Elas vão correr atrás primeiro daquilo que consideram sua fatia justa, mas, tão logo conquistem seu quinhão, vão cuidar dos demais.
5)      Pessoas são volúveis
O que funcionou na semana passada, ou mesmo ontem, pode não funcionar hoje. A recompensa ou o desafio que motivou alguém anteriormente pode não mais funcionar, simplesmente porque algo mudou no universo dela.
6)      Pessoas são medrosas
Algumas pessoas são mais medrosas que outras. Outras escondem isso melhor. Mas todo mundo tem medo de algo. Seja o medo de perder o emprego, de parecer tolo na frente dos demais ou de não alcançar a meta pela primeira vez em dez anos, não importa: todos nós temos medos. E até que você lide com os medos delas, as pessoas vão continuar a se focar naquilo que as preocupam, em vez daquilo que você quer que elas façam.
7)      As pessoas são um barato
A somatória das individualidades acima é o que acaba fazendo com que as pessoas sejam interessantes. E mais: isso é o que faz com que elas sejam um barato. Como gestor de gente, você nunca terá um dia chato. Alguns dias serão melhores que outros. Alguns dias vão fazer você querer gritar e espernear. Mas, com certeza, nenhum dos seus dias vai ser chato. Agora, se você não curte gente, não se envolva com gestão, pois isso vai acabar sugando todo o prazer que, de alguma outra maneira, o seu dia poderia lhe proporcionar.
8)      Gente quer ser liderada
Como gestor de gente, você deve ir além e ser líder de gente. Se você não liderar as pessoas, alguém vai. Pode ser outro funcionário do departamento (afinal, liderança é uma habilidade, não um atributo que vem com o cargo) ou pode ser um gerente de outra área. O ponto é que, com certeza, elas vão seguir alguém e alguém será o líder delas.
Em suma, para ser um gerente, o profissional deve ser um gestor de pessoas. Cada uma delas é única, da mesma forma que o executivo que ocupa a gerência também é. Portanto, é necessário encontrar o que motiva cada um dos funcionários e o que os desencoraja; usar a singularidade deles para harmonizar as habilidades disponíveis e montar um time fora de série. Mais do que isso, é importante se posicionar à frente e liderar, ou seja, ser um gestor de gente.

Fonte: http://www.administradores.com.br